Sarampo: primeira etapa da campanha, para crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, inicia segunda (7)

A Campanha Nacional Contra o Sarampo, promovida por meio do Ministério da Saúde, inicia na próxima segunda-feira (7) em todo o Brasil. Foram selecionados dois grupos, o primeiro de crianças menores de cinco anos e o segundo dos jovens adultos, devido ao grande número de incidentes nessas faixas etárias. O objetivo é proteger e alcançar o maior número possível de imunização. Em Tubarão, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que possuem a sala de vacina, aplicarão as doses.

 

A primeira etapa, destina as crianças de 6 meses a menores de 5 anos e profissionais da saúde, vai ocorrer do dia 7 até 25 de outubro, tendo o Dia D nacional da ação no sábado (19). Neste período, uma das enfermeiras responsáveis pela coordenação da Atenção Básica do município, Shaiane Salvador, comunica que é específico só para essa faixa etária. “Qualquer pessoa que procurar se vacinar nesse período não vai conseguir receber a imunização, pois recebemos o quantitativo referente apenas as crianças”.

 

Para crianças maiores de cinco anos, adultos e idosos que “não possuem a vacina ainda e querem se imunizar nesses dias devem procurar a UBS mais próxima no início de novembro para colocar a caderneta de saúde em dia”, informa a enfermeira.

 

A segunda etapa da campanha ocorre do dia 18 de novembro até o dia 25, que é o Dia D nacional para também auxiliar a mobilização. Jovens de 20 a 29 anos, que não possuem a vacina ainda, são o foco da segunda etapa. “O objetivo é resgatar esse público-alvo. Estamos com esquema de vacinação em torno de 60% de cobertura e precisamos eliminar possíveis bolsões, circulação de vírus e proteger os grupos mais acometidos pela doença”.

 

A vacina aplicada é a VTV, ou tríplice viral, que é destinada a proteção do sarampo, caxumba e rubéola, e faz parte do calendário vacinal. A mobilização da campanha então é voltada para intensificar a proteção daqueles que não foram imunizados ainda. Assim, com o foco em eliminar possíveis bolsões, que é quando tem um acumulo de pessoas não vacinadas; a circulação do vírus; e proteger os grupos mais acometidos.