Corte de árvores será solicitado

Uma grande serigueira, localizada na margem esquerda do Rio Tubarão, desmoronou da encosta e levou junto uma parte do barranco para as águas nesta terça-feira (24). O desmoronamento causa vários incidentes, sendo um assunto discutido diversas vezes no município.

A remoção de árvores que não são nativas para estarem plantadas nas margens do rio Tubarão é uma questão antiga tratada pelo município. As seringueiras foram plantadas após a enchente de 1974 para dar sustentação à barranca do rio que apresentava instabilidade naquela época. Após 40 anos, a plantação apresenta o efeito inverso, causando instabilidade e desmoronamento da ribanceira.

Cerca de 20 seringueiras estão plantadas às margens do Rio Tubarão. O incidente causado no início desta semana reacendeu a luta do município para a retirada destas árvores. “Uma parceria está sendo realizada entre a Funat e as secretarias de Proteção e Defesa Civil e Infraestrutura para ser enviada uma licença ambiental à Fatma solicitando a intervenção com urgência destas seringueiras”, afirma o diretor-presidente da Fundação de Meio Ambiente, Guilherme Bressan.

O desmoronamento destas árvores acarreta diversos problemas como o elevamento do rio, danificação das ciclovias, perigos para embarcações, além de serem extremamente prejudiciais aos pilares das pontes localizadas à cima do Rio Tubarão. O replantio de tipos mais adequados, como as nativas, que são menores e ajudam na proteção do rio, está programado para ser realizado após a retirada das seringueiras.

 

Fonte: Tayná Rosick/Decom/PMT