Campanha Nacional contra a influenza inicia na próxima quarta-feira (10)

O verão acabou e com ele a mudança repentina no tempo. A chuva e frio são marcas características da temporada que a gripe é a protagonista. Sendo a mais temida nessa época do ano, a influenza. Com objetivo de contribuir para a redução das complicações das infecções causadas pelo vírus e a contaminação, mais uma Campanha Nacional da Vacinação Contra a Influenza inicia na próxima quarta-feira (10) em todo o país e vai até dia 31 de maio.

 

O que é a doença: O vírus influenza causa uma infecção viral aguda do sistema respiratório de fácil transmissão e distribuição, que em alguns casos pode evoluir para uma forma grave, como o óbito. Tendo os sintomas semelhantes ao da gripe, só que mais fortes.
Existem três tipos de vírus: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias mais leves, não possui impacto na saúde pública e não está relacionada com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. O vírus influenza A, ainda classificado em subtipos.

 

Quem vai poder tomar a vacina:

 

Os primeiros dias da campanha, de 10 a 19 de abril, alguns grupos prioritários terão acesso a vacina, inclusive, público que o estado tem mais dificuldade de atingir a cobertura. São eles:

• Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias).

• Gestantes.

• Puérperas de até 45 dias após o parto.

 

A partir do dia 22 de abril todos os outros grupos prioritários* terão acesso, são eles:

 

• Trabalhadores de saúde.

• Professores.

• Pessoas com mais de 60 anos ou mais.

• Adolescentes e jovens com idade entre 12 e 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e funcionários.

• Portadores de doenças crônicas (respiratórias, renais, cardíacas, hepáticas e neurológicas) e condições especiais (Diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

• Povos indígenas.

*Autistas, comunicante imunodeprimido e pessoas pós bariátrica não são inclusos nesses grupos.

 

Esquema vacinal:

As crianças de seis meses à oito anos de idade, receberão duas doses com um intervalo mínimo de 30 dias entre elas. E os maiores de nove anos, adultos e idosos, receberão uma dose única. A influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas ou medicamentos.

 

Quem não pode tomar:

Quem possui histórico grave de alergia a ovo, somente receber dose em ambiente hospitalar. Para quem estiver com alguma doença febril, desde aguda até grave, é recomendado adiar a vacina para quando o quadro houver melhora do quadro. E pessoas com histórico de anafilaxia de doses anteriores da influenza, recomendam avaliação médica criteriosa sobre o benefício.

 

 

Onde se vacinar: A vacinação vai ocorrer durante todo o tempo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e durante os meses em ações realizadas pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

 

 

Atenção: A vacina não possui o vírus vivo e não causam a doença! Elas possuem sim o vírus, porém inativos, fracionados e purificados. Totalmente segura e bem tolerada pela população.

 

As possíveis reações após tomar a vacina são: dor no local da injeção, febre, mal estar e mialgia. Que pode ocorrer primeiras seis a doze horas da vacina e pode persistir no máximo até dois dias.

 

Observação: Os grupos não prioritários ainda não possuem data para distribuição da vacina.

 

 

Santa Catarina contra o tétano

 

Além da campanha contra a influenza, Santa Catarina vai promover em paralelo a III Mobilização Estadual contra a Tétano. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, o tétano acidental é considerado um importante problema de saúde pública no Estado. Em 2018 três pessoas morreram vítimas desta doença, em um total de 14 casos confirmados.

Como vai funcionar: Pessoas maiores de sete anos devem se vacinar contra o tétano e a difteria. Já no caso das crianças e gestantes, além do tétano, a dose deve ser contra a difteria e a coqueluche. E para os de 10 a 60 anos, podem tomar a dose a dependendo da situação vacinal do paciente. As crianças menores e oito anos que nunca tomaram a vacina deverão tomar duas doses. Lembrando que é importante receber o reforço das mesmas a cada 10 anos.

 

Onde se vacinar: A vacinação vai ocorrer durante todo o tempo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).