Secretaria realiza reuniões com as comunidades sobre pluviômetros

Repassar informações sobre chuvas, desastres e monitoramento são alguns dos objetivos dos encontros que a secretaria de Proteção e Defesa Civil está promovendo em algumas comunidades desde o início do mês. As reuniões fazem parte do projeto “Pluviômetros nas Comunidades”.

A proposta do projeto é introduzir a cultura da percepção de riscos de desastres naturais no Brasil, envolvendo a população que vive em áreas de risco, fortalecendo as capacidades locais de enfrentamento de eventos adversos. O projeto é conduzido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério da Integração Nacional (MI) e prefeitura de Tubarão. Na Cidade Azul foram instalados cinco pluviômetros semiautomáticos. Estes equipamentos medem a quantidade de chuva e são manipulados por equipes da comunidade local.

O primeiro encontro com os moradores ocorreu no dia 2, no Bom Pastor. No local, o pluviômetro está instalado em uma residência. “Passamos instruções sobre o uso do equipamento, e durante a reunião os moradores nos informaram que na última chuva intensa, com volume de mais de 60 milímetros no dia, houve escorregamento de rocha”, relata o secretário Rafael Marques.

O segundo econtro ocorreu no dia 9, na Escola Municipal de Educação Básica João Hilário de Mello, no Sertão dos Corrêas. Na escola os alunos receberam informações sobre chuva, desastres, monitoramento, e depois nas salas de aula elegeram, através de uma dinâmica, o aluno que acompanhará as medições. Os selecionados tiveram contato com o equipamento e o servidor da secretaria de Proteção e Defesa Civil, Caio dos Reis explicou aos alunos como utilizar o pluviômetro.

“Este trabalho será realizado em mais duas escolas que ainda não tiveram este acompanhamento, e após será periodicamente repetido em todos locais, pois pretendemos criar a percepção e gerar conhecimento sobre o assunto com os moradores em áreas de risco”, explica o secretário.

 

Amanda Menger/PMT