Prevenção à hepatite é tema de campanha de vacinação
Com o objetivo de alertar e orientar à população, a Fundação Municipal de Saúde, em parceria com os governos do estado e federal, realiza este mês a campanha de vacinação contra a Hepatite, em especial B (vacina e teste) e a C (teste e orientações), as mais graves da doença.
Em Tubarão, algumas unidades realizarão atendimentos noturnos especificamente para efetuar o teste rápido para o diagnóstico da enfermidade em sua forma viral. Nesta terça-feira (11), as unidades do São Luiz, Bom Pastor e Oficinas II estarão em funcionamento à noite, enquanto na quinta-feira (13) o atendimento acontecerá nas unidades do Campestre e Vila Esperança.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hepatite atingia no Brasil, até dezembro do ano passado, entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas. Em termos globais, a OMS calcula que o número de infectados gira em torno dos 400 milhões.
A Hepatite – A doença consiste na inflamação do fígado. É causada por vírus, utilização de algumas medicações, álcool, drogas ilícitas, e ainda por situações referentes a enfermidades autoimunes, metabólicas e genéticas. No geral, são silenciosas, nem sempre apresentando sintomas específicos. Quando estes aparecem, são percebidos cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoos, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
As hepatites virais, alvo da campanha, são dividem em tipos, designados por letras de A a E, as mais comuns no Brasil a A, a B e a C.
A hepatite A, na maioria dos casos, é de natureza benigna, tratável e completamente curável, desde que o tratamento seja fielmente seguido.
Nos postos de saúde de todo o país a vacina contra a hepatite B está disponível e deve ser aplicada em três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda, e de seis meses entre a primeira e a terceira.
Não existe vacina contra a hepatite C. A prevenção é a única forma de se evitar o contágio. Para isso, é fundamental que não se compartilhe nada que possa, eventualmente, ter entrado em contato com o sangue, como seringas, agulhas e outros objetos cortantes.