População deve ficar atenta ao caramujo africano

Não existe nenhuma confirmação de infestação de caramujo africano em Tubarão, mas de acordo com informações da Vigilância Sanitária essa possibilidade não está extinta, já que outros municípios apresentam o problema. Desta forma, a população precisa ficar atenta.

Duas doenças podem ser transmitidas pelo caramujo africano. Uma delas é a meningite eosinofílica, causada por um verme (Angiostrongylus cantonensis), que passa pelo sistema nervoso central, antes de se alojar nos pulmões, mas no Brasil não há registro de nenhum caso da doença. A segunda doença é a angiostrongilíase abdominal, com casos já registrados no país.

De acordo com dados da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), as espécies invasoras representam a segunda maior ameaça à biodiversidade em todo o planeta, só perdendo para os desmatamentos.

Para recolher o animal é necessário que o responsável proteja as mãos com uma luva grossa, e coloque o caramujo em uma lata, depois disso é importante queimá-lo dentro do recipiente. “A orientação é para que caso a população observe a presença destes moluscos, entre em contato imediatamente com a Vigilância Sanitária do município, através de 3621-9615”, destacou a coordenadora de Vigilância Sanitária, Edna Soares.

Um molusco pode colocar em média 200 ovos por postura e se reproduzir mais de uma vez por ano. Segundo a Fiocruz e Ministério da Saúde, estes ovos são mais ou menos do tamanho de uma semente de mamão, branco-amarelados e ficam semienterrados. Por isso, quando a catação é feita, é preciso estar atento para catar e destruir os ovos também.

 

Fonte: Priscila Ladislau/PMT