Crianças do CEI Irene Botega fazem releitura de obra de artista paulista

A obra “Cirandinha” da artista plástica e educadora Sandra Guinle foi o ponto de partida para o trabalho que a professora Elaine Máximo realizou com as crianças do pré-escolar I, do Centro de Educação Infantil Irene Botega Collaço.

 

Nascida em São Paulo, Sandra Guinle é conhecida por suas obras relacionadas à infância e à maternidade e considera os brinquedos e as brincadeiras essenciais para a formação de uma criança.

 

Durante as atividades, as crianças foram desafiadas a fazer uma releitura das obras da artista. “Elas puderam ter novas experiências artísticas ao utilizarem materiais e técnicas diferenciadas”, explica a diretora do CEI, Pâmella Teixeira da Silveira.

 

A argila foi o material utilizado na atividade, com o qual foram esculpidos bonecos para trabalhar a temática corpo humano. “Eles demonstraram um pouco de ansiedade para tocar na argila, produzir o boneco, mas todos conseguiram concluir e quando viram a “Ciranda” formada na caixa com areia olharam surpresos. A atividade permitiu que eles se expressassem livremente, criando produções bidimensionais e tridimensionais”, conta a professora Elaine.

 

E a experiência não parou por aí. No site da artista Sandra Guinle está disponível para o público uma exposição online. “Foi fantástico, pois em tempos de pandemia, a exposição virtual proporcionou um momento tão rico para as crianças. Durante a exposição online, as crianças permaneceram atentas, interagindo cada vez que reconheciam a imagem apresentada, associando às brincadeiras que conhecem”, relata a professora.

  

Para a diretora do CEI, Pâmella Teixeira da Silveira, com a atividade, a professora conseguiu proporcionar um momento de imersão num contexto artístico e cultural que as crianças não estão acostumadas e não têm acesso no dia a dia. “Trabalhar com artistas nacionais ainda vivos, nos dá uma infinidade de possibilidades e o tema da exposição e das esculturas da artista apresentam o contexto infantil, fazem o resgate da infância e das brincadeiras antigas. Sendo as crianças protagonistas desse universo, foi natural o interesse delas pela obra, pela artista e pela proposta. Todos os créditos e aplausos para a professora que buscou ir além no seu fazer pedagógico”, elogia a diretora.