Meningite é discutida em encontro com pais e responsáveis
Na última sexta-feira (16) foi confirmado o primeiro caso de meningite bacteriana em Tubarão neste ano. A doença se manifestou em uma criança de 11 meses, que frequentava o CEI José Santos Nunes. O caso gerou dúvidas e para saná-las, foi realizada uma reunião com todos os pais e responsáveis dos alunos do CEI com os técnicos da Vigilância Epidemiológica.
O encontro foi realizado no CEI e reuniu cerca de 40 pessoas. “Qualquer um pode ter a bactéria e aquele que tiver a imunidade mais baixa vai desenvolvê-la. Para meningite bacteriana não existe vacina, por isso, é importante ficar atento e tomar todas as medidas de precaução necessárias”, explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Patrícia Zapeline Batista.
As dúvidas sobre a transmissão foram sanadas durante a reunião. A principal dica é manter uma boa higiene, e ficar atento na imunidade das crianças. “Quem está com o filho aborrecido, doentinho, deve evitar levar para a escolinha. Com isso, diminui o risco de piora do pequeno, além de não passar adiante o problema”, afirmou a gerente de Saúde Anelise Soares.
Todos os familiares, professores e colegas de classe que estiveram em contato por um longo período com a criança já foram medicados. “Foi um caso de meningite bacteriana. Para entender melhor, podemos dizer que a bactéria não passa de objeto para pessoa, somente de pessoa a pessoa. Ainda assim, isso só ocorre por um longo período de convivência em um ambiente confinado”, destacou a enfermeira Patrícia.
Nas crianças, os sintomas começam a aparecer através de vômito, diarreia e febre alta. De início é parecido com outras doenças, e então evolui para convulsões e na perda da capacidade sensorial. No adulto, o diagnóstico é mais rápido: rigidez na nuca, vômito em jato, dor de cabeça intensa (cefaleia), e febre alta.
Se o indivíduo estiver com os sintomas, deve procurar rapidamente a unidade Estratégia Saúde da Família ou a Policlínica de referência. Através da triagem ou consulta médica a equipe deve encaminhar o paciente para os procedimentos necessários para o tratamento do problema.
A diretora-presidente da Fundação de Educação Lúcia Helena Fernandes de Souza também esteve na reunião e agradeceu a participação de todos os responsáveis, além de destacar a rapidez da diretoria da CEI em relação ao problema. “Este encontro foi planejado para tirar todas as dúvidas e deixar em paz todos os pais e responsáveis”, destaca Lúcia Helena.
Daniela Goulart/PMT