Programando o Futuro forma a primeira turma de recrutas do Exército

Capacitação na área de informática criada a partir do Geração 2050, o Programando o Futuro formou, nesta quinta-feira (13), a primeira turma com 32 recrutas do serviço militar obrigatório. A iniciativa é uma parceria entre a prefeitura de Tubarão, Associação Empresarial de Tubarão (ACIT), através de Núcleo de Tecnologia da Informação – com o apoio da 3ª Companhia 63º Batalhão de Infantaria do Exército e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

 

O projeto foi inspirado em iniciativas vistas durante a Missão Israel no ano passado. Além de contribuir para atender a necessidade das empresas de Tecnologia da Informação (TI), por mão de obra, também trará oportunidades aos jovens que ingressaram no Serviço Militar.
Para o prefeito Joares Ponticelli, o Programando o Futuro ajuda o município a se preparar para as oportunidades que surgem gradativamente na área de tecnologia e inovação.

 


“Vale a pena fazer esse curso, esse investimento que vocês estão fazendo, que é investir no conhecimento, na qualificação. A nossa cidade está se transformando em polo em tecnologia de inovação, nós vamos ampliar cada vez mais essas oportunidades, e não podemos permitir que Tubarão faça como outras cidades do Estado, que é importar mão de obra para esse setor. Nós temos que profissionalizar e preparar a nossa gente, aqueles que vivem aqui na cidade e região e que irão participar do processo de crescimento e prosperidade”, destacou o prefeito, lembrando que em agosto serão iniciadas as obras de um grande empreendimento na área de tecnologia que, quando concluída, vai gerar 200 empregos diretos.

 


O secretário de Desenvolvimento Econômico Giovani Bernardo explica que o Programando o Futuro representa o surgimento de uma direção vocacional bastante promissora que não era cogitada antes do ingresso na vida militar. “É mais um programa que nasceu do Tubarão 180º, com a visão de proporcionarmos mais oportunidades aos jovens para capacitação para diminuir a evasão escolar e renda porque o setor de tecnologia renumera acima da média, e da nossa missão da Israel. Acreditamos que isso vai gerar um impacto direto na vida desses jovens, porque abre uma nova perspectiva profissional que muitos deles não tinham antes de ingressarem no curso”.