Representantes de entidades cobram do prefeito ativação do contrato do sistema de estacionamento rotativo

A situação do estacionamento rotativo em Tubarão é tão urgente e emergente quanto a do lixo e da água”. Em um tom de desabafo e de lamentação, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Tubarão, Luciano Menezes, mostra a preocupação da entidade e seus associados com o adiamento da assinatura do contrato entre a prefeitura e a empresa que iria gerenciar o estacionamento rotativo, em caráter emergencial.

Nesta quarta-feira (5), Luciano junto com o presidente da Associação Empresarial de Tubarão (ACIT), Murilo Bortoluzzi e o diretor da Guarda Municipal Joelson Mendes – representando o Sindicato do Comércio Varejista de Tubarão (Sindilojas) – e a Associação dos Lojistas da Rua Lauro Müller e do Calçadão; procuraram o prefeito Joares Ponticelli e em uma audiência pressionaram o chefe do executivo a retomar a contratação de uma empresa para gerir o sistema.

Joares, certo que tomou a melhor decisão, pretende fazer uma avaliação para definir qual encaminhamento será dado neste processo. “Este é um compromisso de campanha, um compromisso com a cidade. Na transição do governo havia essa pressão para solucionar o sistema e agora está maior ainda. Ao mesmo tempo que precisamos de cautela, temos o fator urgência”, destaca.

Todos são unânimes em avaliar que o retorno do estacionamento rotativo trará melhorias na economia, e sobretudo, segurança aos lojistas e aos tubaronenses. “Tenho plenitude que é urgente e emergente”, destaca o secretário de Gestão, Caio Tokarski. “Uma licitação tem prazo indefinido, e precisa ser parametrada e elaborada respeitando as características e as particularidades de nosso município. Não podemos correr riscos. Muitas tentativas foram feitas, agora é a vez de acertar”, ressalta.

O prefeito pontua que, além do benefício para comércio e a geração de empregos – até 70 vagas -, a empresa iria repassar ao Fundo de Segurança e Trânsito – que está em fase de criação, uma proporção superior do que é exigido em lei. “É um recurso que poderíamos utilizar, por exemplo, na rádio patrulha”.

Os representantes das entidades comunicaram aos gestores que irão procurar o Ministério Público e protocolar um pedido de urgência, assim como foi feito na prefeitura, ainda no ano anterior.