Vacina para febre amarela está disponível para casos especiais

O município de Tubarão é área livre da infestação da febre amarela. Até esta quinta-feira (26), o Ministério da Saúde registrou 550 casos suspeitos da doença e nenhum ocorreu em território catarinense. Minas Gerais continua sendo o estado com o maior número de registros até o momento, mas no Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal também foram notificados casos suspeitos da doença.

Os mais de 100 óbitos notificados no país, sendo 40 confirmados, provocaram uma corrida às unidades básicas de saúde. “Muitas pessoas querem se vacinar, por precaução, mas a imunização só é feita em casos específicos”, explica a vacinadora Andresa Miranda Elias Abreu.

Em Tubarão, a vacina está disponível na Policlínica Central para pessoas que vão viajar para as localidades consideradas áreas de risco e para pessoas acima de 60 anos ou com problemas de saúde, que tenham atestado médico que indique a necessidade da vacina. “Nós mantemos, durante o ano todo, um estoque da vacina, pois ela é muito solicitada por empresas, para imunizar funcionários que viajam para diversas partes do país”, conta Andresa.

Lembrando que as pessoas que vão viajar para áreas com recomendação de vacina, devem se vacinar, pelo menos, 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.

Prevenção – A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central e em alguns países da África. A doença é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é, principalmente, o mosquito haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya, por isso, como os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências, os cuidados para manter o município longe da disseminação, também da febre amarela, é evitar o acúmulo de água em recipientes, como caixas d’água, latas, vasos e pneus, entre outros.

Fonte: Decom/PMT