Prédio é vistoriado após desabamento da laje

A laje do último andar de um edifício em construção desabou na noite desta terça-feira (24), por volta das 22h. Partes da estrutura de concreto danificaram carros, casas e romperam a fiação da iluminação pública.

O prédio, localizado na Travessa Antônio Manoel Prudêncio, recebeu vistoria do engenheiro responsável pela obra e do secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Marques, nesta quarta-feira (25), para avaliar o tamanho dos danos e riscos. As causas do acidente ainda estão sendo levantadas. O prefeito interino Jairo Cascaes também acompanhou os trabalhos e colocau-se à disposição em eventuais ações que necessitassem de sua participação para o melhor andamento das ações junto aos moradores.

Em reunião realizada entre os responsáveis pelo empreendimento, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil estadual e municipal, foi apresentado um laudo, elaborado pelo engenheiro responsável. O documento constata que não houve comprometimento da estrutura e que o edifício não oferece novos riscos. Com isso, a empresa deverá iniciar a limpeza da área para retomar os trabalhos e realizar a recuperação da estrutura.

Após o ocorrido, as garagens dos edifícios próximos tiveram as atividades interrompidas parcialmente. Duas residências e um estabelecimento comercial também foram interditados. A passagem pela Travessa Antônio Manoel Prudêncio continuará suspensa. Já a rua Francisco Regis já foi liberada para a circulação de veículos e pedestres. As suspensões se estenderão até o momento em que a empresa responsável finalizar a retirada do material, que encontra-se na borda do edifício.

A Defesa Civil alerta para que não haja a circulação de pedestres pela Travessa Antônio Manoel Prudêncio, pois poderá ocorrer desprendimento de materiais ainda não removidos. A Guarda Municipal está monitorando as movimentações na localidade. 

Ressalta-se, que o prédio, pertencente a uma clínica médica, possui o alvará de construção regularizado, perante o município.

Para que este documento seja liberado, a empresa responsável pela construção deve possuir a matrícula do terreno onde ocorrerão as obras, um arquiteto ou engenheiro responsável pela elaboração dos projetos e pela obra e o documento de licenciamento ambiental, que poderá ser retirado na Fundação de Meio Ambiente (Funat) e ainda a aprovação dos projetos pelas concessionárias de água, energia elétrica e pelo Corpo de Bombeiros. Todos estes documentos, juntamente com os projetos, serão avaliados pela secretaria de Urbanismo que poderá aprová-los ou não. Em caso de aprovação, é expedido o alvará para construção.


Fonte: Tayná Rosick/Decom/PMT