Fundação de Saúde discute TAC proposto pelo MP com o governo do estado para UPA

Na última semana, o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde Daisson Trevisol se reuniu com representantes do Ministério Público para tratar da implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade, de modo a amenizar os constantes problemas de superlotação da emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Diante disso, o local foi alvo de um pedido de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por parte do Ministério Público, para a criação desta UPA.

Sobre essa situação, a Fundação de Saúde trata com o governo do estado, há algum tempo, formas de concluir as etapas que ainda faltam para a conclusão do Centro de Referência em Saúde da Margem Esquerda, cuja estrutura física está terminada e pronta para receber os equipamentos para o atendimento à população.

Daisson esclarece que o Município não é obrigado a abrir uma UPA 24 horas, uma vez que já cumpre a obrigação de auxiliar o setor de emergência do HNSC através de um convênio para o atendimento dos cidadãos tubaronenses neste local em finais de semana, feriados ou à noite, quando as unidades da rede – postos e Policlínica – estão fechadas, convênio este que gira em torno de R$ 2,5 milhões por ano para este atendimento.

Desde o final do passado, a prefeitura trata com governo do estado um encaminhamento de convênio que teria o objetivo de comprar os equipamentos médicos que seriam utilizados. “As portas do estado não estão fechadas a este assunto, obviamente, e, diante do recente pedido feito pelo Ministério Público acerca do tema, vamos reencaminhar este pedido de parceria, na casa dos R$ 2 milhões, para podermos equipar o Centro de Referência. Uma vez atendidos, firmaremos este Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público, pois poderemos adquirir os equipamentos necessários”, explica Daisson.