Feirinha Agroecológica é realizada em Tubarão desde 1997

Atuando desde 1997, as Feirinhas Agroecológicas vem há 18 anos criando novas oportunidades para os produtores rurais, trazendo produtos de qualidade para os consumidores e garantindo a preservação do meio ambiente.

A criação deste projeto ajudou a expôr os alimentos orgânicos (sem agrotóxicos) produzidos pelos agricultores da região. Com isso, os mesmos garantiram uma renda mensal e puderam aumentar suas produções. José dos Passos agricultor da comunidade do Areado, fabrica produtos caseiros como pães e biscoitos e cultiva frutas da estação. Ele afirma que geralmente consegue vender tudo o que produz e que pretende expandir ainda mais seus negócios. “Até por que a gente depende de feira”, relata Zezinho.

Por serem comercializados sem nenhum tipo de agrotóxico, os produtos da feirinha garantem que os solos, a água e a vegetação não sejam contaminados. Além disso, o consumo de produtos orgânicos assegura que o consumidor não enfrentará problemas de saúde como: reações alérgicas e respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até mesmo câncer.

As feirinhas acontecem as terças-feiras em frente à Unisul e na Vila Moema; as quintas-feiras na praça Sete de setembro e as sextas-feiras no bairro Humaitá. Todas são realizadas das 7h às 12h. Esse projeto advém de uma parceria entre a Epagri, a secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e agricultores locais.

Quatro bons motivos para os leitores consumirem os produtos da feirinha:

1- Possuem sabor e aroma mais intensos, pois em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.

2- São mais nutritivos, pois solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.

3- Ajudam os pequenos agricultores, já que em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento.

4- Protegem a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados em outras plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d’água e poluem rios e lagos.

 

Fonte: Pamela Mendes/PMT