Atividade física gratuita: projeto social atende mais de 900 tubaronenses

Na infância e na adolescência o ser humano desenvolve diversas habilidades, cria hábitos e participa de experiências que marcam a construção social. É nesta fase que a introdução do esporte pode trazer estímulos essenciais ao crescimento do futuro cidadão. Assim, para melhorar o desenvolvimento do município, a Prefeitura de Tubarão entende a importância de investir no cenário esportivo. Pelo terceiro ano consecutivo, as escolinhas sociais, promovidas pela Fundação Municipal de Esporte, atenderam mais de 900 tubaronenses, entre 8 e 90 anos, com atividades físicas gratuitas em diversos bairros da Cidade Azul.

 

Do bairro Congonhas ao São Martinho, do bairro Passagem até a Guarda, em torno de 800 crianças e adolescentes tiveram à disposição 23 núcleos divididos em seis modalidades, tanto no naipe feminino, como no masculino: futebol de campo, futsal, voleibol, handebol, capoeira e karatê. “Nas aulas, além da prática esportiva, a garotada descobriu valores, fez novas amizades, aprendeu a ter disciplina, além de poder melhorar a saúde como um todo. Já estamos há três anos e cada vez mais atendendo a comunidade, incentivando a ter melhor qualidade de vida desde cedo”, relata o coordenador das escolinhas, Marivaldo Souza.

 

Quem cuidou de cada grupo foram profissionais graduados e licenciados em Educação Física, como Márcia Marcos, professora de Karatê. Para ela, as escolinhas estendem o aprendizado do esporte para os estudos. “Trabalhamos números na nomenclatura japonesa, continhas de somar, dividir”, revela a treinadora. Outro detalhe fundamental, é a descentralização das escolinhas como forma de expandir o acesso ao projeto. “Nas aulas tivemos crianças de escola particular, estadual e municipal, mas todos da localidade. Como a iniciativa vem até o bairro, consegue alcançar mais pessoas”, descreve o professor Felipe Mezari, que ministrou aulas de futebol de campo no bairro Guarda Margem Direita.

 

A terceira idade também esteve incluída. Cerca de 180 idosos foram atendidos nos 15 núcleos de ginástica. Durante as aulas, os aposentados viveram diversos estímulos como coordenação motora, raciocínio lógico e amor próprio. “Os movimentos que utilizamos são inspirados nas funcionalidades do dia a dia. Estar à frente dos exercícios foi um crescimento recíproco: para eles na qualidade de vida e para mim quanto profissional, aprendendo com pessoas tão experientes”, conta a professora Morgana Lopes.