Revitalização da rua Padre Dionísio da Cunha Laudt está na reta final
Uma das obras mais caras e complexas de todo o pacote de revitalização dos acessos está quase concluída. Nesta semana, foi iniciada a sinalização horizontal da rua Padre Dionísio da Cunha Laudt, que se tornou uma nova alternativa de acesso entre a beira-rio e a BR-101, paralelo ao complexo da Unisul.
A sinalização vertical e horizontal e as calçadas são as últimas etapas da obra que tinha o desafio resolver antigos problemas por onde chegavam e saiam diariamente milhares de estudantes universitários de toda a região. Além de estreita, o que dificultava principalmente o tráfego de ônibus, a rua alagava facilmente em dias de chuvas mais fortes.
Antes da pavimentação asfáltica foram necessários o alargamento da rua em dois metros e a implantação de uma macrodrenagem, estrutura construída através de uma técnica que não precisou de intervenção na rua Dionísio da Cunha Laudt e avenida José Acácio Moreira. A macrodrenagem passou por um “teste de fogo” no dia 24 de maio, quando Tubarão foi atingida por um temporal com mais de 200 mm de chuva. Diversas partes da cidade foram alagadas, mas a Dionísio da Cunha Laudt ficou livre do problema.
“Antes qualquer chuva deixava a rua alagada, esse problema foi definitivamente resolvido. Hoje, os milhares de estudantes da Unisul e de Colégio Dehon chegam por um acesso bonito, pavimentado, que oferece boa mobilidade ao trânsito e gerou uma valorização de pelo menos 30% a todos os imóveis ao longo da rua. Fizemos uma grande transformação nessa região”, reforça o prefeito Joares Ponticelli.
A revitalização da Dionísio da Cunha Laudt recebeu investimentos de mais de R$ 4,6 milhões. É a segunda obra mais cara do pacote dos acessos, atrás apenas da rua Sílvio Búrigo (Acesso Sul), que recebeu R$ 6,5 milhões em investimentos.
A macrodrenagem que poucas pessoas viram
Um dos trabalhos mais complexos e grandiosos de todo o pacote de revitalização dos acessos ocorreu sob a rua Padre Dionísio da Cunha Laudth. Longe dos olhares de motoristas e pedestres, operários retiraram a terra manualmente e sem precisar abrir o asfalto para implantar um túnel metálico de 1,80 metro de diâmetro que acabou com os alagamentos ao longo da via.
O mega sistema de drenagem pluvial de 230 metros de extensão começa nas imediações da esquina do shopping universitário e termina no rio Tubarão, onde a água da chuva é despejada. Durante a sua construção, o túnel ganhou forma por meio da chamada escavação com método não destrutivo. A partir da margem do rio, os operários fizeram a escavação com ferramentas e retiraram a terra com carrinhos de mão e montaram as placas metálicas que formaram o túnel. A evolução por debaixo da rua foi de cinco metros de extensão por dia. Mais de 600 metros cúbicos de terra foram retirados nessa etapa do projeto.
Os 230 metros de túnel têm três poços de visita, uma espécie de entrada vertical com tampa para o acesso em caso de necessidade de manutenção.