Tubarão fecha 2023 com 144 focos de Aedes aegypti; este ano já são dois registrados
As equipes do Núcleo de Combate às Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica atualizaram nesta quarta-feira (10) os dados referentes aos focos, transmissão e casos de dengue na cidade, fechando a compilação destas informações referentes ao ano de 2023, ao mesmo em que iniciaram o levantamento dos dados de 2024.
Desta forma, em 2023, a Cidade Azul registrou um total de 144 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Por bairros, os números finais do ano passado apontam 67 focos em Oficinas, 23 na Vila Esperança, 10 no Centro, oito no Dehon, cinco no Revoredo, quatro no Morrotes, São João Margem Direita e São Cristóvão, três nos bairros Santo Antônio de Pádua, Vila Moema e Monte Castelo, dois no Humaitá, KM 60, Humaitá de Cima e São João Margem Esquerda, e um foco cada nos bairros Guarda Margem Direita e Mato Alto.
Em termos de notificações, o ano se encerrou com 413, sendo 22 os casos confirmados, sendo seis deles autóctones, ou seja, transmitidos dentro da cidade. Os casos descartados encerraram 2023 em 390 e ainda com um caso considerado suspeito, ou seja, à espera do resultado de exames.
E como esta é uma luta constante, não só da Secretaria de Saúde, mas como de toda a população, 2024 já começou de forma preocupante, uma vez que, apenas nestes primeiros dez dias, já foram registrados dois focos do mosquito, sendo um em Oficinas e o outro no Centro, e existem dois casos suspeitos.
Apenas como efeito de comparação, em 2022 Tubarão teve 14 casos confirmados de dengue, sendo três autóctones.
Assim, como se vê, ainda se faz necessária a participação da comunidade junto às autoridades sanitárias do município no combate ao mosquito. Para isso, a recomendação é evitar manter em casa, apartamento ou terreno recipientes que possam armazenar água a céu aberto, como latas, baldes, garrafas, vasos de plantas, potes, pneus, caixas d’água destampadas, etc. Deve se manter, ainda, terrenos em geral, como pátios e quintais, limpos. Limpar as calhas com frequência, de modo a evitar que galhos e folhas impeçam a passagem da água, também é uma ação importante.
Como proteção adicional, é recomendado o uso de repelentes ao longo do dia, período em que os mosquitos são mais ativos, pois o produto proporciona uma camada a mais de segurança em relação à picada do inseto. Os inseticidas também podem ser usados, sempre de acordo com suas respectivas instruções. Mosquiteiros podem servir como proteção a pessoas que se encontram em repouso durante o dia, como bebês e acamados, por exemplo.
Os moradores devem ficar atentos a sintomas como febre alta e persistente, acompanhada de enjoo e vômito, dor de cabeça constante, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, cansaço excessivo e dor nas articulações, pois eles podem ser indicativos de dengue. Caso surjam, procure imediatamente o médico.
Outra importante ajuda que você pode dar é denunciar a existência de possíveis focos do mosquito, por meio da Ouvidoria Municipal, pelo telefone (48) 3621-9051, pelo WhatsApp (48) 98419-7361 ou pelo e-mail ouvidoria@tubarao.sc.gov.br.
Caso prefira realizar a denúncia presencialmente, dirija-se ao Facilita Tubarão, localizado à Rua Tereza Cristina, 236, em Oficinas, de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas.