Tubarão contabiliza 130 focos do mosquito Aedes Aegypti ao longo do ano
As equipes do Núcleo de Combate às Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica atualizaram nesta sexta-feira (1º), os dados referentes aos focos, transmissão e casos de dengue na cidade, e obteve como resultado o registro de uma leve subida no número de focos em relação ao último levantamento, mantendo-se em níveis considerados estáveis.
O número de focos do mosquito Aedes aegypti atualmente é de 130, sendo 62 em Oficinas, 22 na Vila Esperança, 10 no Centro, cinco no Dehon e no Revoredo, quatro no Morrotes e no São João Margem Direita, três nos bairros Santo Antônio de Pádua, Vila Moema e São Cristóvão, dois no Monte Castelo, Humaitá e KM 60, e um foco cada nos bairros Humaitá de Cima, Guarda Margem Direita e Mato Alto.
Em termos de notificações, são 400 os registros neste novo levantamento. Os casos confirmados são 22, sendo seis deles autóctones, ou seja, transmitidos dentro da cidade. Os casos descartados são 378 e não existem, no momento, casos considerados suspeitos, ou seja, à espera do resultado de exames.
Desta forma, ainda se faz necessária a participação da comunidade junto às autoridades sanitárias do município no combate ao mosquito que pode transmitir, além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. Para isso, a recomendação é evitar manter em casa, apartamento ou terreno recipientes que possam armazenar água a céu aberto, como latas, baldes, garrafas, vasos de plantas, potes, pneus, caixas d’água destampadas, etc. Deve se manter, ainda, terrenos em geral, como pátios e quintais, limpos. Limpar as calhas com frequência, de modo a evitar que galhos e folhas impeçam a passagem da água, também é uma ação importante.
Como proteção adicional, é recomendado o uso de repelentes ao longo do dia, período em que os mosquitos são mais ativos, pois o produto proporciona uma camada a mais de segurança em relação à picada do inseto. Os inseticidas também podem ser usados, sempre de acordo com suas respectivas instruções. Mosquiteiros podem servir como proteção a pessoas que se encontram em repouso durante o dia, como bebês e acamados, por exemplo.
Os moradores devem ficar atentos a sintomas como febre alta e persistente, acompanhada de enjoo e vômito, dor de cabeça constante, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, cansaço excessivo e dor nas articulações, pois eles podem ser indicativos de dengue. Caso surjam, procure imediatamente o médico.
Outra importante ajuda que você pode dar é denunciar a existência de possíveis focos do mosquito, através da Ouvidoria Municipal, pelo telefone (48) 3621-9051, pelo WhatsApp (48) 98419-7361 ou pelo e-mail ouvidoria@tubarao.sc.gov.br.
Caso prefira realizar a denúncia presencialmente, dirija-se ao Facilita Tubarão, localizado à Rua Tereza Cristina, 236, em Oficinas, de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas.
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