Sexualidade na Melhor Idade foi tema de palestra para mulheres acompanhadas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS II

Um assunto ainda considerado tabu na terceira idade, o sexo foi tema abordado em palestra realizada pela sexóloga e apresentadora do programa Mais Mulher da UniTVSC Sibéle Cristina Garcia, na tarde desta quarta-feira (16), no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS II), bairro Passagem, para 28 mulheres acompanhadas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), vinculados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS).

Com um enfoque dinâmico, questões essenciais sobre a sexualidade na fase madura foram ressaltadas, destacando a importância de redescobrir o corpo e a intimidade de maneira livre e desinibida. “O ambiente de acolhimento, regado a risadas e trocas autênticas, permitiu que cada mulher se sentisse parte de um movimento de libertação pessoal, compreendendo que o bem-estar sexual é um direito e uma parte essencial da vida”, enfatiza Sibéle.

O tema Sexualidade na Melhor Idade foi conduzido pela palestrante por meio de atividades com leveza e bom humor, deixando-as à vontade para participar de forma interativa. “O evento foi um encontro marcante de reflexão, empoderamento e mais do que um aprendizado sobre sexualidade, foi uma celebração à vida e à capacidade de transformação contínua”, salienta.

No decorrer da tarde, as participantes contribuíram com relatos pessoais, perguntas e reflexões profundas. “Foi importante a discussão do assunto para mostrar às mulheres que o sexo na terceira idade pode trazer inúmeros benefícios, tanto para a saúde física, quanto para a mental”, destaca a assistente social e técnica de referência do grupo do SCFV Juliana Marques Cláudio. Ela ressalta que muitos idosos acreditam que é normal se tornarem seres assexuados e que é próprio do envelhecimento.

No debate, foi fortalecida a ideia de que o sexo não tem idade. “Essas 28 mulheres saíram do encontro com uma nova perspectiva, prontas para aplicar em suas vidas as lições e reflexões compartilhadas. Um verdadeiro marco de transformação, não apenas para as que estiveram presentes, mas a todas as gerações que elas influenciarão com suas novas visões”, finaliza a sexóloga.

Kelen Bardini/PMT