Atendimento a imigrantes é discutido por gestores do Social

Técnicos da gestão, coordenadoras dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), dos Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Departamento Municipal de Direitos Humanos se reuniram no início da semana para definir o fluxo de atendimento à população imigrante na Fundação Municipal de Desenvolvimento Social (FMDS).

 

Embora não existam dados precisos quanto ao número de imigrantes em Tubarão, é visível nos atendimentos dos serviços socioassistenciais um aumento constante de pessoas originárias de vários países em situação de vulnerabilidade. Somente em 2020 foram atendidas 117 pessoas e familiares, sendo a maioria venezuelana e haitiana e, em menor número, nigerianos, ganeses, colombianos, uruguaios e argentinos.

 

Essas pessoas deixam seus países de origem, principalmente por conta da pobreza e em busca de melhores condições de vida. A maioria chega à cidade sem nenhuma referência e em situação de vulnerabilidade extrema.

 

Neste sentido, o atendimento ao imigrante em Tubarão ocorre, entre outros, na rede de assistência social por meio dos CRAS e CREAS, setor de Atendimento à População em Situação de Rua e do Departamento de Direitos Humanos.

 

Nestes serviços, os imigrantes são acolhidos pelas equipes e recebem orientação e suporte para regularização de documentação. Eles são encaminhados ao mercado de trabalho, para cursos de profissionalizantes e inseridos no Cadastro Único. O suporte da FMDS viabiliza a concessão de benefícios eventuais como alimentação e aluguel social, dependendo da situação do imigrante e de sua família. O imigrante também pode ser encaminhado para outros serviços públicos de acordo com a necessidade como para as unidades de saúde ou de educação.

 

Segundo o diretor-presidente da FMDS André Fretta May, essa é uma realidade global e o município é escolhido como destino por pessoas de diferentes nacionalidades que vêm em busca de melhores oportunidades de vida. “Assim, a rede de atendimento precisa estar preparada para oferecer o suporte necessário a essas pessoas para que sintam-se acolhidos e integrados à comunidade”, destaca May.