Pobreza menstrual: A dificuldade de acesso às condições básicas de higiene afeta mulheres no Brasil e no mundo

 

A pobreza menstrual afeta mulheres e meninas em todo o mundo. O acesso a produtos sanitários, espaços seguros e higiênicos para utilizá-los e o direito de administrar a menstruação sem vergonha ou estigma são essenciais para quem menstrua. Um assunto tabu nos dias atuais, a saúde íntima da mulher, a pobreza menstrual e os números alarmantes pelo mundo ainda é pouco falada e reconhecida como necessário mesmo em tempos tão modernos. A Fundação Municipal de Desenvolvimento Social (FMDS) quer dar mais visibilidade a campanha: “Por Todas Nós”, em celebração ao Dia Internacional da Higiene Menstrual.

 

Com início nesta sexta-feira e se estendendo durante a próxima semana, um questionário será lançado pelo departamento Municipal dos Direitos Humanos, da Mulher, da Igualdade Racial e do Idoso, e aplicado no Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) e nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) Centro/ Passagem/Officinas, para uma divulgação mais ampla.

 

Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o direito das mulheres à higiene menstrual como uma questão de saúde pública e de direitos humanos. Mencionando também que afeta diretamente na vida de mulheres a crianças, onde a ONU estimativa e que uma em cada dez meninas perdem aula quando estão menstruadas, seja por vergonha ou por não ter os itens de higienes, como acontece com as mulheres em situações de vulnerabilidade social.

 

A pobreza menstrual, afeta adolescente e mulheres de todo o mundo, podendo não só acarretar problemas de saúde mas também a falta de educação do seu próprio bem-estar.

 

Estima-se que mulheres que menstruam no Brasil, gastem em média, entre R$ 3 mil e R$ 8mil ao longo de sua vida menstrual, com absorventes e aproximadamente 1,5 milhão mulheres vivem em casas sem banheiros e vivem de carência de itens básicos para os devidos cuidados menstruais, cerca de 213 mil meninas que frequentam escolas não têm banheiros em condições ótimas de uso, considerando que 65% dessas garotas são negras.

 

Para acompanhar e participar da campanha “Por todas nós”, a equipe do departamento Municipal dos Direitos Humanos, da Mulher, da Igualdade Racial e do Idoso está a disposição para diálogo e esclarecimentos.
Contato pelo e-mail: direitosfmds@tubarao.sc.gov.br.