Tubarão: os desafios da gestão e as expectativas para 2020
Os cenários político e econômico nacionais são acompanhados de perto pelas equipes de gestão dos municípios, ainda mais porque, neste ano, acontecem as eleições municipais, a fim de escolher novos prefeitos e vereadores em todo o Brasil. Porém, ao mesmo tempo em que gera expectativas, o processo eleitoral também preocupa as prefeituras, tendo em vista a aproximação do prazo final para entregar tudo o que foi prometido no início da gestão, a capacidade de investimentos e captação de recursos, além, é claro, da prestação de contas.
Estes são alguns dos desafios das gestões municipais para 2020, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Tubarão, Giovani Bernardo. Ele destaca que o principal desafio de qualquer gestor público ainda é investimento, a capacidade de investimento para poder realizar tudo o que precisa ser realizado. “Neste ano, o principal desafio é lidar com esses investimentos e realizá-los, entregando aquilo que foi prometido no início da gestão e, ainda, administrar tudo isso junto com uma eleição municipal. Em Tubarão, já temos muita coisa entregue, inclusive, todas as Secretarias têm entregue, praticamente, todas as suas metas, mas temos muito ainda para executar, então é preciso que este ano seja um ano bastante produtivo”, ressalta Giovani.
Expectativa na economia nacional
A movimentação e o crescimento econômico nacional como um todo são fatores determinantes para a produtividade e o desenvolvimento dos municípios. Em relação a isso, o secretário é otimista. “O cenário econômico no Brasil é interessante neste momento porque temos previsão de crescimento com juros e inflação baixos. O Brasil tem fechado bons acordos para que outros mercados possam ser acessados. Tudo isso acaba melhorando o ânimo do investidor interno e esse ânimo faz com que as pessoas fiquem mais abertas a novos projetos, novos investimentos, ampliações, o próprio mercado fica mais feliz, gera-se mais emprego, circula mais dinheiro, as pessoas voltam a comprar, então é um círculo virtuoso e a gente tem conseguido fazer isso mesmo num cenário de baixa inflação”, explica.
Giovani afirma, ainda, que a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também é interessante para 2020. O PIB é a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país, geralmente em um ano, e é o principal indicador para medir o crescimento da economia do Brasil. “Está sendo falado em algo em torno de 2,3% e algo perto de 3%, o que já é um crescimento muito grande comparado ao que a gente vem tendo historicamente, então, isso gera, claro, uma expectativa muito interessante do ponto de vista econômico. Agora, esse é um ano de eleições, então é importante verificar até que ponto elas podem ou não influenciar nesse cenário. Esperamos que isso não influencie e que a maturidade que o mercado tem demonstrado se reflita também nessa questão das eleições”, avalia.
Foco no desenvolvimento
Implantado em 2017, o Tubarão 180º é o Plano de Desenvolvimento Econômico criado para pensar e construir o município até o ano de 2050. Dividido em três eixos (desenvolvimento e sustentabilidade, saúde e qualidade de vida, educação e cidadania), o Tubarão 180º funciona como um guarda-chuva e, abaixo dele, estão outros projetos e parceiros que visam dar apoio no andamento do que está planejado para os próximos anos.
Um dos parceiros nesta empreitada é o Sebrae/SC, com o projeto Cidade Empreendedora. Em meio a tantos desafios para a administração pública, o programa surge com o objetivo de auxiliar e alavancar o processo de desenvolvimento do município. Para isso, faz uso de soluções técnicas e práticas voltadas aos gestores e, também, aos munícipes. Idealizado pelo Sebrae/SC, um organismo de apoio para pequenos empreendedores, o projeto tem, ainda, a finalidade de criar um ambiente favorável aos pequenos negócios.
Desenvolvimento e empreendedorismo
Na avaliação da Administração Municipal de Tubarão, os dois termos estão diretamente ligados. Por isso, a cidade vem trabalhando, desde 2017, junto ao Sebrae/SC, para facilitar a vida dos micro e pequenos empreendedores, além de capacitá-los. E, agora, os olhos estão voltados para a economia criativa. “Temos trabalhado numa parte específica que é relacionada a economia criativa, turismo, artesanato, enfim, esses movimentos que temos feito em torno da economia criativa, que é a economia da vez e acredito muito que é a economia do futuro porque aí dentro está a tecnologia, o turismo de experiência, a gastronomia de experiência, as artes, tudo aquilo que o ser humano é muito mais capaz de executar do que a tecnologia robotizada ou inteligência artificial. Temos investido nisso porque acreditamos que esse é o futuro, dentro de tudo aquilo que temos visto em relação ao futuro e ao mundo dos negócios”, finaliza Giovani.
Texto: Vanessa Amando | NBCom
Nazario & Bortot Comunicação
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