Obras de implantação do esgotamento sanitário no Centro devem se estender por mais três meses
A execução do sistema de esgotamento sanitário que vem sendo realizado na cidade, pela Tubarão Saneamento, tem gerado alguns transtornos no trânsito, o que, mesmo com todo o planejamento da empresa, é inevitável, já que todas as vias deverão receber a nova canalização. A concessionária ressalta que todos os esforços são empreendidos para que as ruas sejam fechadas de forma gradativa, contudo, nem sempre isso é possível. Por isso, é importante que os motoristas fiquem atentos às áreas em obra, evitando o trânsito no local e adotando rotas alternativas.
Outra preocupação, tanto da concessionária quanto da prefeitura, é quanto à comunicação sobre as obras, locais e horários onde são realizadas. A empresa tem utilizado aplicativos de trânsito e comunicados na imprensa, além de sinalização com placas, para evitar que os condutores se dirijam a ruas interditadas. Mas, nem sempre isso é suficiente.
Na manhã desta quarta-feira (13), no Paço Municipal, técnicos e assessoria de comunicação da Tubarão Saneamento, foram recebidos pelo vice-prefeito Caio Tokarski, o assessor de comunicação da prefeitura, Ramires Linhares e o secretário Nilton Campos, oportunidade na qual discutiram estratégias para melhor comunicar as intervenções da concessionária nas vias do Centro.
No encontro, ficou decidido que a concessionária vai promover alguns encontros com a imprensa e representantes da sociedade para dar conta do andamento das obras, além de informar sobre todo o processo que é realizado nas vias, visando melhor compreensão por parte da população.
As intervenções nas vias do Centro da cidade e arredores ainda devem durar mais dois ou três meses, contudo diante do volume de interferências e variações do tempo, este prazo pode sofrer alterações. O término desta etapa está previsto para o primeiro semestre deste ano.
Processo – Para assentamento da tubulação de esgoto é necessária a abertura de valas com profundidade e inclinação do fundo, detalhados em projeto (critérios importantes visto que o esgoto vai até a estação elevatória por gravidade). Os tubos são assentados sobre “colchões” de areia e posteriormente envoltos pelo mesmo tipo de material. Essa areia deve ser isenta de impurezas para que não haja risco de causar danos à tubulação. Após o preenchimento parcial da vala com areia é feito o adensamento hidráulico. Sobre a areia, até a cota final do pavimento, é colocada brita graduada para posterior repavimentação da área escavada. O período entre o reaterro da vala e a repavimentação é de pelo menos 10 dias. Desta forma, minimizam-se os problemas de recalque do pavimento após a liberação do tráfego na pista. Apesar de a tubulação da rede coletora ser aparentemente fina (150mm em sua maior parte), é suficiente para coletar e conduzir o esgoto até o coletor tronco. Estranha-se quando comparada a rede de drenagem, que geralmente possui grandes diâmetros. Essa diferença deve-se ao fato que de a tubulação de drenagem recebe grandes volumes de água num curto período de tempo, situação que não ocorre com o esgoto doméstico.