Mulheres Mil lançam livro nesta quinta-feira (10)

“O Mapa da Vida”. Este é o título do primeiro livro produzido pelas alunas do curso de Zeladoria e Pequenos Reparos, através do programa Mulheres Mil, ofertado pelo Instituto Federal de Santa Catarina em parceria com a prefeitura de Tubarão. O livro será apresentado nesta quinta-feira (10), às 15 horas no Centro de Referência de Assistência Social, localizado na rua Guilherme Willemann, 4236, no bairro Passagem.

De acordo com a professora de português, Jane Nowasco, a iniciativa na produção do livro, foi das próprias alunas, após a realização de trabalhos desenvolvidos em sala de aula. “Embora tenha trabalhado níveis de linguagem e outros conteúdos da disciplina de português, esse projeto surgiu da necessidade de trabalhar língua portuguesa sem parecer aula. Portanto, em cada atividade que fizeram utilizando a linguagem verbal e não verbal foram relatadas coisas íntimas, elas relembraram momentos e pessoas que marcaram suas vidas”, afirma a professora.

Ainda de acordo com a professora, o livro “Mapa da Vida” mostra caminhos, lugares, através de linhas, desenhos, cores e também palavras. Ele orienta como chegar a algum lugar. “O livro também mostra lugares que as alunas seguiram através de uma viagem a íntimos remotos, que orientadas por textos literários, fizeram uma travessia e acharam caminhos para falarem de suas vidas, de coisas vividas, esquecidas e relembradas através de palavras, cores, desenhos”, destaca Jane Nowasco.

Cada parte do livro ainda originou uma atividade diferente produzida em aula. O livro possui uma parte intitulada “Autorretrato”, que surgiu da necessidade da professora em conhecer cada mulher, já que eram 70 alunas somando as duas turmas. Para isso, elas preencheram seus dados em um roteiro e foram fotografadas.

O fato de algumas alunas não saberem ler ou escrever, não dificultou a participação delas na confecção dos trabalhos. “Elas relatavam oralmente e as colegas escreviam para me entregar. Percebi essa manifestação de solidariedade por parte delas”, relata a professora.

 

 

Priscila Ladislau/PMT