Ministério Público divulga as marcas de leite que teriam sido adulteradas

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) concluiu, nesta quarta-feira (29), as investigações sobre a Operação Leite Adulterado III, na qual são investigadas 11 empresas. Destas, uma tem sede na cidade de Iraí, no Rio Grande do Sul, e as demais em Santa Catarina.

Segundo o Ministério Público, a investigação apurou que o leite cru in natura era vendido para seis empresas que o comercializava:

– Danone (Amparo-SP)
– Szura (Candoi-PR)
– Shefa (Amparo-SP)
– Bell (Herculândia-SP)
– G.O.P. Alimentos do Brasil/Arbralat (Toledo-PR)
– Terra Viva/CooperOeste (São Miguel do Oeste-SC)

As empresas investigadas também produziam queijos das marcas Cordilat, Boa Vista, São Domingos, Anita e Monte Claro. O MP reforça que nenhuma das seis empresas é investigada como integrante do esquema, e sim como vítima, já que recebiam um produto alterado de forma tão precisa que a fraude não era detectada pelos testes protocolares exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quando o leite chega à indústria.

A equipe de Promotores de Justiça que atua no caso em conjunto com o Promotor de Justiça da Comarca de Quilombo tem agora cinco dias para analisar a prova obtida na investigação e apresentar a denúncia-crime ao juiz de Quilombo, dando início à fase judicial.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ainda fará a rastreabilidade dos produtos para saber quais lotes foram usados para produzir quais produtos e para quais mercados. Essa medida possibilitará o recall dos produtos afetados.

 

Fonte: Procon Estadual