Mais uma etapa de capacitação é oferecida a professores da rede municipal de ensino de Tubarão

A Fundação Municipal de Educação promoveu nesta terça-feira (14) mais uma etapa de capacitação dos professores da rede municipal de ensino de Tubarão.

O primeiro tema do dia foi Educação Especial, conteúdo ministrado pela consultora pedagógica e mestre em Educação Especial Wania Boer. Durante a fala que fez, a consultora lembrou que a educação inclusiva deve ser para todos. “Para tanto, precisamos ter uma visão integral do sujeito da educação, pensar em conteúdos, mas também é importante entender as competências e habilidades dos alunos especiais, planejar, respeitar o aluno, utilizar estratégias diferentes e entender aonde ele pode chegar”, salienta.


O diretor-presidente da Fundação Municipal de Educação, Maurício da Silva, ressalta que capacitações como esta têm o objetivo de construir coletivamente o projeto político pedagógico para acolher a todos. “Precisamos promover a formação continuada dos professores, mas também é necessário desenvolver um trabalho colaborativo em parceria com a família e especialistas da área”, afirma.


No período vespertino, o tema foi Educação para o Trânsito, conteúdo apresentado pelos professores e pesquisadores do NEPET LabTrans da UFSC, Jorge Luiz Silva Hemenergildo e Maeli Fae. Os educadores falaram sobre o Conexão DNIT, programa concebido e desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação para o Trânsito (NEPET), do Laboratório de Transporte e Logística (LabTrans) da UFSC, para ser um caminho sustentável e colaborativo para promover mudanças de atitude e de comportamento dos usuários do sistema de trânsito.


Os pesquisadores apresentaram o portal do programa (servicos.dnit.gov.br/conexao), que contém projetos, campanhas, notícias, cursos, entre outros conteúdos ligados ao programa e que podem servir de suporte para os professores desenvolverem atividades com alunos em sala de aula.


A transversalidade foi outro ponto abordado pelos pesquisadores: “Uma placa de trânsito, por exemplo, pode ser estudada na matemática, como forma geométrica, por meio do semáforo é possível estudar as cores. Há uma grande possibilidade de interação entre os elementos do trânsito e os componentes curriculares que podem ser explorados pelos professores para fixar o tema”, explica a pesquisadora Maeli Fae.

Volta às aulas – As capacitações ocorridas nas primeiras semanas de fevereiro visam preparar gestores e professores para o ano letivo 2023. Na quarta-feira (15), cerca de 9 mil alunos, entre estudantes do Ensino Fundamental, Educação Infantil e unidades credenciadas e conveniadas retornam às salas de aula.