Plano Municipal de Educação começa a ser discutido
Educadores, gestores, pais e representantes de diversos segmentos ligados à educação iniciaram na tarde desta quarta-feira (25), as discussões para a elaboração do Plano Municipal de Educação.
O encontro é o primeiro passo para a criação do plano do município, que deve estar em consonância com os planos estadual e nacional.
No primeiro encontro realizado em Tubarão, foram formadas as comissões de trabalho, compostas por representantes de toda a sociedade e apresentadas as 20 metas do PNE, que vão nortear o trabalho dos integrantes das comissões.
As diretrizes do Plano Municipal de Educação devem ser definidas até junho próximo. “Uma grande tarefa está em nossas mãos, já que teremos que discutir quais os anseios do setor educacional tubaronense e definir quais os rumos a serem tomados nos próximos 10 anos. É uma grande e importante missão, que pode e deve contar com a participação de toda a sociedade”, lembra a diretora-presidente da Fundação Municipal de Educação, Lúcia Helena Fernandes de Souza.
Metas – O documento que rege o Plano Nacional de Educação (PNE) foi sancionado em junho de 2014 e estabelece as estratégicas das polícias de educação para o Brasil, pelos próximos dez anos. Um dos principais pontos do plano é a ampliação do financiamento da educação pública, chegando, em até dez anos, a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Como estratégias para atingir essa meta, o PNE propõe garantir fontes de financiamento, entre elas os recursos da exploração de petróleo e gás natural, aumentar o acompanhamento da arrecadação do salário-educação e instituir um Custo Aluno-Qualidade, estipulando um padrão mínimo de “insumos indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem” e multiplicando esse valor pelo número de alunos registrados pelo Censo Escolar.
Outras metas importantes do PNE incluem a alfabetização de todas as crianças até o fim do terceiro ano do ensino fundamental, a erradicação do analfabetismo de brasileiros com 15 anos ou mais, a inclusão de todas as crianças de quatro e cinco anos na pré-escola e o acesso à creche para pelo menos metade das crianças de até três anos. Há ainda o estímulo ao ensino profissionalizante de adolescentes e adultos e à formação continuada de professores.
Fonte: Adriana Oliveira/PMT