Fesporte propõe três alternativas para não cancelar calendário esportivo

O presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Rui Godinho, anunciou nesta quarta-feira (13), três opções para o calendário esportivo de Santa Catarina, no que tange às principais disputas estaduais, como Olesc, Joguinhos Abertos e Jasc. 

 

A diretoria da Fesporte definiu propostas de formatação de competições e datas para encaminhar ao governador do Estado e ao Conselho Estadual de Esporte para uma análise conjunta do calendário esportivo 2020.

 


Diante do atual quadro de crise, consideraram três possibilidades: a primeira prevê início das competições entre os dias 1º de julho e 5 de dezembro, concretizando as competições de dez programas esportivos (Jesc 12-14, Jesc 15-17, Olesc, Joguinhos Abertos, Jasc, Festival Dança Catarina, Moleque Bom de Bola, Parajasc, Parajesc e Jasti). A segunda considera a realização de sete programas (Jesc 12-14, Olesc, Joguinhos, Moleque Bom de Bola Parajasc e Festival Dança Catarina) no período a contar de 2 de agosto a 15 de dezembro. Já a terceira dispõe da realização de quatro programas (Olesc, Joguinhos Abertos, Moleque Bom de Bola e Jasc), de 1º de setembro a 18 de dezembro.

 

Para o vice-presidente da Fundação Municipal de Esporte de Tubarão, André Orlandi, as propostas apresentadas são uma alternativa interessante. “Diante desta pandemia, a FME entende toda esta situação e continuamos trabalhando, atentos às decisões dos governos estadual e municipal. A preocupação do presidente da Fesporte com a realização dos jogos nos fortalece, pois sabemos da importância que as bolsas têm para os atletas. Mas também entendemos que, neste momento, a saúde é maior e deve ser respeitada”, explica.

 


A previsão é que um total aproximado de três mil atletas participem da etapa estadual dos jogos, previstos para uma sede única, a cidade de Blumenau. Segundo o presidente Rui Godinho, o orçamento estaria abaixo de 50% da previsão e não seriam usados recursos orçamentários do Estado, mas da fonte 229, da Caixa Econômica Federal. “O esporte catarinense perde muito com a pandemia. Sabemos das limitações, mas temos buscado soluções para promover o menor impacto possível para atletas, técnicos e projetos esportivos municipais”, destacou Godinho.