Fundação Municipal de Desenvolvimento Social intensifica ações de atenção à população mais vulnerável da cidade
Com o Decreto Federal nº 10.282, de 20 de março de 2020, equipamentos assistenciais como os CRAS e o CREAS e demais serviços e programas da assistência social foram incluídos nos serviços essenciais públicos como atividades indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Pela norma federal, esses serviços, se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população em estado de vulnerabilidade. Dessa forma, a Fundação Municipal de Desenvolvimento Social intensificou as ações de atenção à população mais vulnerável de nossa cidade. Ainda que trabalhando em regime diferenciado para minimizar a propagação da Covid-19 entre os usuários e os trabalhadores, os servidores da fundação vêm trabalhando de fora permanente e ininterrupta, garantindo o atendimento emergencial às pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social.
A gerente da Fundação Municipal de Desenvolvimento Social, Kelly Botega Fortunato ressalta que com a pandemia famílias que não eram acompanhadas pela assistência social passaram a procurar os serviços em busca de auxílio. “Na maioria destas famílias, os pais trabalham como autônomos e informais, não possuem renda fixa, estando impedidos, no momento, de garantir o sustento de suas casas. As demandas por gêneros alimentícios, produtos de higiene pessoal e de limpeza e outros indispensáveis à sobrevivência aumentaram consideravelmente”, constata.
Diante disso, as equipes dos CRAS e CREAS têm buscado identificar as reais necessidades destas famílias, ofertando complementação alimentar (cestas básicas), além de oferecer suporte emocional e orientações quanto à prevenção da doença provocada pelo novo coronavírus.
Outro público que desperta grande preocupação são as pessoas em situação de rua. Para atendê-los foi estabelecido um fluxo de atendimento em parceria com as entidades do município, com o objetivo de ofertar proteção a essa parcela da população que vive em condições de altíssimo risco. “Dispomos de acolhimento provisório 24 horas para homens e mulheres. Para os que aceitarem sair das ruas, assim como para os que recusarem, estamos oferecendo alimentação (marmitex), local para banho e encaminhamentos para a área da saúde do município, pois muitos são portadores de outras doenças infectocontagiosas”, conta Kelly.
Como não estava prevista no orçamento a destinação de recursos para o enfrentamento da crise, e como ainda não houve nenhum aporte financeiro dos governos federal e estadual, a FMDS mobilizou a comunidade tubaronense, por meio de campanha para arrecadação de alimentos e materiais de higiene e limpeza para incrementar as ofertas aos mais vulneráveis. As doações estão sendo feitas diretamente nos CRAS e CREAS e serão disponibilizadas às famílias .