Crianças de 6 meses a 1 ano devem tomar dose complementar do sarampo a partir desta quinta-feira (22)

De acordo com a orientação do Ministério da Saúde (MS), a partir desta quinta-feira (22), todas as crianças maiores de seis meses podem adquirir uma dose extra da vacina contra o sarampo, já que essa faixa etária é mais suscetível a casos graves e óbitos. A medida surgiu em busca de complementar as outras duas outras doses oferecidas pelo calendário nacional de vacinação. Em Tubarão, a “Dose Zero” pode ser encontrada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que possuem sala de vacina e na Policlínica Central. 

 

Os números nacionais de casos da doença crescem, entre 19 de maio e 10 de agosto deste ano, foram confirmados 1.680 casos de sarampo no Brasil, além de 7,5 mil casos em investigação, de acordo com o Ministério da Saúde. No estado, atualmente, são 15 casos confirmados e outros cinco em investigação, segundo a Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC).

No município não há registros de sarampo, mas, mesmo assim, atividades de prevenção e capacitação aos profissionais acontece ao longo do mês. “Preparar sobre o tema é necessário, porque precisamos deixar nossa equipe capacitada para tomar as medidas cabíveis em caso de algum registro na cidade”, relata a gerente de saúde do município Chaiana Marcon.

A descontinuidade da recomendação, segundo a nota normativa do ministério, ocorrerá até os estados não apresentarem mais casos confirmados da doença nos últimos 90 dias. Onde o mesmo informará quando deverá ser descontinuada, voltando as doses apenas de rotina informadas no calendário vacinal, aos 12 e 15 meses de idade. “Essa dose extra vem como prevenção as crianças que ainda não podem tomar a vacina, por não terem completado um ano e que ficam mais suscetíveis em um período de surto, por exemplo”, informa a enfermeira da Atenção Básica, Shaiane Salvador.

 

Prevenção

A vacina é a única forma de prevenção contra a doença, pois ela dá a imunidade permanente ao organismo e não há necessidade de reforço. A imunização é eficaz em cerca de 97% dos casos e é disponível na rede pública aos 12 e 15 meses de vida.
Até 29 anos de idade, quem não se imunizou na infância, deve tomar duas doses. Após essa idade, até os 50 anos incompletos, uma dose só protege contra o vírus. E quem possui idade maior que 50 anos deverá passar por uma recomendação médica para saber se pode se vacinar.

 

Quem não pode tomar a vacina?

Gestantes, imunodeprimidos ou pacientes que atualmente fazem tratamento com corticoide acima de 2ml por dia.