Prefeito defende parceria público-privada para desassoreamento de parte do rio Tubarão
A busca de recursos para o desassoreamento do rio Tubarão, ação fundamental na prevenção de enchentes, foi um dos temas debatidos nesta sexta-feira (23) no X Seminário da Enchente de 1974. Como alternativa, o prefeito Joares Ponticelli sugeriu um debate de avaliação em torno de uma parceria público-privada (PPP) para essa obra em parte do rio.
Pesquisas, estudos e levantamentos elaborados nos últimos anos projetam um custo de R$ 500 milhões para retirar do leito do rio mais de 11 milhões de metros cúbicos de areia, o que garantiria a vazão do rio e reduziria os riscos de enchentes. Há um consenso na comunidade empresarial e política da Amurel que um projeto dessa grandeza só seria viabilizado com ajuda do Governo Federal.
A ideia lançada pelo prefeito Joares é criar uma parceria público-privada para o desassoreamento em um trecho do rio Tubarão que seria entre a ponte Dilney Chaves Cabral, no Centro, até as imediações da localidade de Campo da Eira, uma extensão de cerca de 10 quilômetros.
“Não tenho dúvidas de que esse material depositado no fundo do rio tem alto valor econômico que poderia ser o produto da troca pelo próprio serviço de retirada das empresas privadas. Temos dois empreendimentos em andamento aqui em Tubarão que precisam de grande quantidade de aterro e poderiam se beneficiar disso. Vamos objetivar essa ideia”, destacou o prefeito.
O Gerente de Cultura Paulo Garcia também participou do evento. Na época da enchente ele era soldado da 3ª Companhia Do 63º Batalhão de Infantaria do Exército e ajudou na prestação de socorro e auxílio a várias famílias. Pautas relacionadas às atividades da Defesa Civil e canal da Barra do Camacho também fizeram parte da programação do seminário.