PCE realiza vistoria em cemitério
A equipe do Programa de Combate às Endemias (PCE) de Tubarão esteve nesta terça-feira (10) no Cemitério Central, onde foi realizada vistoria nos vasos que são depositados nos túmulos. Foram coletadas larvas de mosquito para serem analisadas no laboratório do PCE, e, após análise executada pelo técnico responsável, constatou-se que eram de mosquito comum.
Segundo o coordenador do programa de endemias de Tubarão, Hélio de Oliveira Júnior, é importante nos precavermos de uma possível infestação em nossa cidade por situações como essas. “Grande número de depósitos com água parada aumentam o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti”, explicou.
A lei Estadual 18.024 de 26 de Outubro de 2020 estabelece normas para evitar a propagação de doenças transmitidas por vetores. Para isso, o PCE vistoria os cemitérios de 14 em 14 dias, conforme é preconizado.
Para se evitar a propagação do mosquito, algumas medidas devem ser tomadas, a saber:
* Utilize recipientes com furos que permitam a vazão da água, mesmo que sejam flores artificiais;
* Mantenha o nível de areia até a borda evitando o acúmulo de água;
* Dê preferência às flores artificiais. Nesse caso, invés de areia, podem ser utilizadas pedras, que facilitam o escoamento da água. Lembrar sempre de utilizar um recipiente furado;
* Retire o invólucro de celofane, aquele ‘papel decorativo’ que embrulha o vaso ou buquê, que, por ser impermeável, favorece o acúmulo de água;
* Elimine pratos e cachepô, aqueles suportes para os vasos, geralmente de cerâmica ou porcelana, que também propiciam a deposição de água.
* Ao optar por ramos de flores naturais, as mesmas deverão ser colocadas diretamente na areia presente nos vasos, que deverá estar umedecida.
“Estas são medidas simples que, uma vez adotadas, vão dificultar a procriação do Aedes aegypti. Os cemitérios são considerados locais críticos, que requerem constante vigilância, devido ao número elevado de possíveis criadouros e por ser um ponto onde já foi detectada a presença do mosquito transmissor da dengue em municípios vizinhos”, comentou Hélio.