Políticas de saúde mental e desafios do pós-pandemia são discutidos em conferência

Gestores e profissionais da área da Saúde, voluntários de entidades, estudantes e população em geral participaram, nesta sexta-feira (8), da 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental. O evento aconteceu no Salão Nobre da Unisul.

O tema central escolhido foi “A política de Saúde Mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantias dos serviços da atenção psicossocial no SUS”. O objetivo foi promover o debate entre gestores e usuários da saúde pública municipal e a elaboração de propostas para fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante toda a tarde, os participantes puderam acompanhar as discussões que foram divididos em três eixos: cuidado em liberdade como garantia de Direito à cidadania; gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; política de saúde mental e os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade; e impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.

Os efeitos da pandemia ainda é uma grande preocupação dos gestores públicos. “Precisamos fazer mais esse esforço para enfrentar esses problemas que surgiram durante a pandemia devido ao isolamento, que afetou principalmente as nossas crianças que ficaram sem as aulas presenciais durante bastante tempo. Por isso eventos como essa conferência são extremamente importantes”, destacou o prefeito Joares Ponticelli, que participou da abertura dos trabalhos.

O diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde Daisson Trevisol lembra que os profissionais da Saúde também sofreram desgaste emocional pela intensa carga de trabalho nos últimos dois anos. “Os trabalhadores da Saúde teve uma sobrecarga psicológica intensa após o início da pandemia. Os problemas não estão restritos à apenas quem contraiu a doença, mas todas as pessoas que convivem com ela e isso é dos pontos de debate da nossa conferência”, exaltou Daisson.