Dia do Profissional de Educação Física: a dor como ponta pé de inspiração na reabilitação dos atletas tubaronenses
No próximo domingo (1º) é comemorado o Dia do Profissional de Educação Física. Quem se forma na área, tem o dever de avaliar, corrigir, integrar, preparar, prescrever fundamentos técnicos, táticos e treinamento especializado na demanda dos diferentes desportos. Ao compreender a importância de se movimentar para ter boa qualidade de vida, diversas pessoas começam a investir e praticar exercícios físicos. No entanto, alguns praticantes relatam desconfortos na realização do treinamento proposto ou feito por conta própria. É perante essas situações que despertou o interesse de Hudson Junior em ter uma visão mais abrangente do corpo humano.
O profissional de Educação Física é o responsável por cuidar dos atletas tubaronenses quanto ao manejo da dor, promovendo a correção dos padrões de compensação corporais. “Senti a necessidade de entender que as queixas dos alunos estavam relacionadas a falta de centramento articular, que por sua vez está relacionado a musculatura tensa e inativa, ou por encurtamentos, não conseguir fazer o padrão adequado do movimento requerido”, afirma. Ao ter o olhar clínico e minucioso, Hudson consegue enxergar os verdadeiros porquês por trás da dor pontual. Afinal, nem sempre sentir desconforto é sinônimo de lesão.
Em vista disso, convidou os técnicos da Cidade Azul para mergulhar na “Mentoria Em Treinamento Consciente”, realizada no espaço CrossFit Ventus. O foco principal foi mostrar a importância de dar atenção a prevenção das lesões, abrindo o leque de possibilidades para atingir o melhor rendimento dos esportistas da Cidade Azul. Para Rosane Machado, treinadora de atletismo, o conhecimento adquirido pode ser aplicado de maneira fácil e eficaz. “Às vezes o atleta não conhece o que é a dor, ele acaba relacionando a lesão. Aprendi que é preciso dialogar com ele, explicar as diferenças do desconforto do treino e complicações mais séries”, revela a técnica.
Outro princípio ensinado ao longo do encontro, é baseado na ideia de 3R’s: reset, apagar a memória de dor ou de tensão; reload, carregar o padrão de ativação correto; e, reforce, reforçar o padrão de movimento com a sobrecarga, para saber se a correção se mantém inalterada. São esses fundamentos que o treinador Jaison Tavares começará a aplicar nos judocas do município. “Ensinar para os atletas o que é certo. Entender que o movimento errado pode ser corrigido, sem equipamentos, com simplicidade”, completa. Assim, a praticidade nos testes ensinados é algo importante a se destacar. Ali, os treinadores aprenderam o caminho mais seguro para que o atleta chegue na alta performance, isolando e corrigindo suas particularidades.