Paratleta de Tubarão compete o Circuito Catarinense de Bocha Paralímpica

Alterando permanentemente funções neurológicas, a paralisia cerebral (PC) afeta o desenvolvimento motor e cognitivo do paciente. Embora haja limitações em atividades cotidianas, a cadeira de rodas sustenta todo talento esportivo de Priscila de Souza Gonçalves. Acompanhada da técnica Aline Crescêncio, a paratleta viaja nesta sexta-feira (26) rumo ao oeste do estado, onde participará da 1ª etapa do Circuito Catarinense de Bocha Paralímpica.

 


As expectativas para a temporada deste ano são ainda maiores, já que, em 2018, Priscila alcançou a terceira colocação na disputa. É importante destacar que a modalidade abre portas para pessoas com grau severo de paralisia. Na categoria da tubaronense, por exemplo, é permitido um suporte ou cesto adaptado para jogar a bola, mas, como a patologia não afetou os membros superiores, ela utiliza as mãos, sem nenhum outro auxílio.

 


De acordo com a treinadora Aline, com o auxílio do programa Bolsa Atleta, a paratleta tem uma motivação extra para encarar a competição e buscar resultados positivos para o município. Contudo, salienta que, neste ano, só há Priscila treinando Bocha Paralímpica e espera que mais pessoas que usam cadeiras de rodas possam desenvolver o interesse pela modalidade. “Precisamos de mais paratletas. Assim, podemos representar ainda melhor a Cidade Azul”, destaca.

 


O Circuito Catarinense de Bocha Paralímpica é dividido em três etapas. A primeira ocorrerá em Caçador, no ginásio de esportes Flávio Cruz, neste sábado (27) e domingo (28). É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes no caso dos paratletas com maior comprometimento dos membros.