Frentes de trabalho encontram interferências no solo

A cada dia que passa a cidade de Tubarão chega mais perto de ter o esgoto devidamente coletado e tratado. Os trabalhos de iniciativa da Tubarão Saneamento, começaram oficialmente em março de 2018 e contam com mais de R$ 58 milhões em investimentos nesta etapa. No bairro Congonhas, a dimensão do trabalho é acompanhada principalmente pelos moradores locais, com as obras de instalação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que já chega a 67,5% de conclusão.

 

Com o posicionamento de diminuir o impacto para o cidadão, a Concessionária disponibilizou um hotsite com informações atualizadas em tempo real e, aos poucos integrou esta plataforma aos aplicativos de localização por GPS mais populares do mundo online, o Waze e o Google Maps.

 

Não só os motoristas foram beneficiados. A Tubarão Saneamento fortaleceu as informações nas ruas com o apoio das equipes de responsabilidade social, promovendo reuniões comunitárias, informes publicitários e outras alternativas, disponibilizadas pelo programa “Tubarão Saneamento e Você”. Além delas, a Concessionária já investia em canais de comunicação 24 horas e atendimento pelo aplicativo de mensagens, o WhatsApp.

 

Mesmo diante desta forte atuação junto às comunidades e o desejo de reduzir o impacto para os cidadãos, muitas situações nem sempre são totalmente previstas. “Para exemplificar, decidimos expor uma situação que ocorreu em um trecho específico e, que mesmo diante de todo o esforço para minimizar o problema, acabou recebendo algumas críticas”, explica a diretoria da Tubarão Saneamento.

 

Caso ocorreu na Rua Coronel Collaço

 

No início do mês de fevereiro foi realizada a primeira sondagem na Rua Coronel Collaço, entre a Lauro Müller e a Marcolino Martins Cabral. Esta etapa é um reconhecimento do solo e, neste trecho específico, já se sabia que contava com tubulações de ferro para abastecimento de água, uma adutora de 300mm, além de cabos de redes de comunicação (internet, telefone e outros).

 

“Era o momento de definir a localização dos Poços de Visitas (PV), que é uma tampa visível na via, planejada para inspeções sem a necessidade de cortar o pavimento. Para iniciar, o trânsito foi interrompido e a primeira vala para sondagem foi aberta. O que não era esperado, e encontrava-se, era uma galeria de pedra. A vala precisou ser fechada e o projeto repensado. Dois dias depois as equipes retornaram com um novo plano e, desta vez, uma galeria de água”, lembra a diretoria.

 

Um novo local foi proposto e o assentamento de rede finalmente começou a ser executado. Ao chegar em 2 metros de vala escavada, a equipe encontrou uma rede de drenagem pluvial e, as tubulações de ferro usadas para o abastecimento de água começaram a aparecer. Por ser de fácil rompimento e difícil manutenção, esse tipo de tubulação não é mais usada e como o esperado, começaram a apresentar problemas e resultaram em três vazamentos.

 

“Já a adutora de água de 300mm, todo o cuidado era pouco. Se houvesse qualquer rompimento, grande parte da cidade ficaria sem abastecimento e a obra teria que ser interrompida, para que outra equipe assumisse a manutenção da rede. Mesmo diante de todos os problemas encontrados, após vinte dias o trabalho foi finalizado e o trecho pavimentado”, destaca.

 

Conforme informações da equipe de engenharia, o tempo de execução de determinada atividade em uma via não pode ser comparado com outra, além da extensão, é preciso avaliar tudo aquilo que está no solo, além da qualidade dele, que também está entre os principais fatores de interferência.

 

Fonte: Plantão Assessoria/Tubarão Saneamento