Passarela de concreto e primeiras vias do Se Essa Rua Fosse Minha são autorizadas

Dois projetos que vão beneficiar milhares de moradores começaram a virar realidade nesta quarta-feira (20): a passarela de concreto em frente à Unisul e o termo de parceria do Se Essa Rua Fosse Minha. Os atos aconteceram na Sala de Atos da prefeitura.

 

A primeira ação foi a assinatura da ordem de serviço da passarela de concreto, que será construída pela empresa Araújo Construções, de Criciúma. A obra vai beneficiar milhares de pessoas, entre estudantes da Unisul e colégio Dehon e moradores dos bairros Morrotes, Dehon, Centro e Oficinas. “É uma nova estrutura que vai beneficiar principalmente ciclistas, que vão poder aproveitar as novas ciclofaixas que surgem com a revitalização dos acessos, e também cadeirantes, que foram esquecidos pelo Poder Público durante muitos anos, mas que também terão seu espaço apropriado nessa passarela”, lembrou o prefeito Joares Ponticelli.

 

A obra tem o custo global de R$ 3.659.894,63, sendo que R$ 700 mil já estão assegurados pela Defesa Civil Nacional desde o início de 2017. O prazo de conclusão é de 10 meses.

 

A pavimentação das seis primeiras ruas do programa Se Essa Rua Fosse Minha foi encaminhada através das assinaturas dos termos de parceria entre a prefeitura e dois moradores de cada via. As outras 84 ruas inscritas no programa terão a pavimentação formalizada de maneira gradual. O município fica responsável pela aquisição dos materiais e os moradores pela contratação das empresas que precisam estar legalmente habilitadas na prefeitura.

 

Foram escolhidas para a primeira etapa as ruas Hermógenes Damiani (São João ME), Gerônimo Meneghel (Santo Antônio de Pádua), João Orlandi Corrêa (Humaitá de Cima), Manoel Jovito Cardoso (Recife), Bráulio de Melo (Passagem) e Bruno Roussenq (Oficinas). Os critérios de escolha foram a localização dos bairros, como forma de não concentrar obras nas mesmas áreas, e as ruas de menor extensão, o que permite solucionar mais rapidamente possíveis contratempos.

 

“Temos mais de 100 quilômetros de estradas de chão só na área urbana de Tubarão e estamos começando a amenizar esse problema que existe há décadas. E adotamos um sistema que é um pouco mais caro para o município, mas que apresenta resultados muito melhores. Nós compramos o material, que representa cerca de 65% do custo da obra, e os moradores contratam a mão de obra. Isso dispensa burocracias como a licitação e cada morador se torna um fiscal diário que pode exigir a melhor qualidade, pois ele é o patrão e está pagando pelo serviço”, lembra o prefeito.

 

E quem se comprometeu em fiscalizar a obra é o morador Presley Pereira, que mora na rua Bruno Rousenq, uma das beneficiadas pelo programa. “Há anos esperávamos por essa pavimentação e agora que vai ser realizada, vamos acompanhar de perto, para que tudo seja muito bem feito pela empresa que vamos contratar. Seremos fiscais, com certeza”, assegura o morador.

 

Só na rua de Presley cerca de 33 residências serão contempladas. “A rua é de difícil acesso e toda a comunidade vai ser favorecida, vai melhorar muito nossa qualidade de vida”, comemora.