Seringueiras são vistoriadas

Uma vistoria das seringueiras localizadas às margens do Rio Tubarão foi realizada na tarde desta segunda-feira (1º) pelo diretor-presidente da Fundação de Meio Ambiente (Funat) Guilherme Bressan juntamente com técnicos da Fundação de Meio Ambiente Estadual (Fatma).O objetivo era apresentar ao órgão estadual as seringueiras com maior probabilidade de risco. 

A remoção de árvores que não são nativas e estão plantadas nas margens do Rio Tubarão é uma questão antiga tratada pelo município. As seringueiras foram plantadas após a enchente de 1974 para dar sustentação à barranca do rio que apresentava instabilidade naquela época. Após 40 anos, a plantação apresenta o efeito inverso, causando instabilidade e desmoronamento da ribanceira.

No mês de junho deste ano uma grande serigueira, localizada na margem esquerda do Rio Tubarão, desmoronou da encosta e levou junto uma parte do barranco para as águas. O incidente reacendeu a luta do município para a retirada destas árvores. “Uma parceria foi realizada entre a Funat e as secretarias de Proteção e Defesa Civil e Urbanismo no qual realizamos uma vistoria interna e elaboramos um laudo onde o município adquiriu uma declaração de risco para o corte imediato destas árvores”, afirma o diretor-presidente da Fundação de Meio Ambiente (Funat) Guilherme Bressan.

Cerca de 19 seringueiras que estão plantadas às margens do Rio Tubarão serão cortadas ao nível do solo. Em um projeto realizado pela fundação, cada seringueira cortada ganhará o plantio de 10 nativas. “Esta ação de corte será realizada para não desestabilizar o talude, pois as raízes dão suporte as margens. O replantio de tipos mais adequados, como as nativas, que são menores e ajudam na proteção do rio, está programado para ser realizado após a retirada das seringueiras”, afirma Guilherme.

O desmoronamento das seringueiras acarreta diversos problemas como a elevação do nível do rio, danificação das ciclovias, perigos para embarcações, além de serem extremamente prejudiciais aos pilares das pontes localizadas acima do Rio Tubarão.

Enrocamento – A secretaria de Infraestrutura realizou a colocação de pedras em pontos dos barrancos, chamada de enrocamento, garantindo a estabilidade das margens.

As obras de enrocamento foram realizadas na construção de uma barragem impermeável servindo como proteção contra a erosão. Os materiais utilizados são provenientes da abertura do túnel do Morro do Formigão e foram doados pela empresa responsável pela execução da obra.

 

Fonte: Tayná Rosick/Decom/PMT