Tubarão teve volume de chuva acima do normal em oito, dos 12 meses de 2022

Choveu em excesso em Tubarão no ano de 2022. De janeiro a dezembro, somente em janeiro, fevereiro, julho e setembro teve menos chuva que a média histórica em um ano marcado pela grande enchente de maio e pelos alagamentos do final de novembro e início de dezembro.

 

Os dados são do engenheiro superintendente técnico da Agência Reguladora de Saneamento de Tubarão (AGR), Rafael Marques. O que chama a atenção é a quantidade de chuva dos temporais de novembro e início de dezembro: 495 mm, pouco mais de 1/3 da média histórica do ano inteiro.

 

Além do volume avassalador de chuva de maio e novembro/dezembro, os tubaronenses também foram surpreendidos com excesso em junho (média de 75 mm e choveu 165,3), agosto (média de 90 mm e choveu 225 mm), outubro (média de 110 mm e choveu 201,3 mm).

 

Confira o volume de chuva mês a mês com a média histórica ao lado:

 

Janeiro: 93,3 mm (150 mm)

Fevereiro: 85,5 mm (175 mm)

Março: 188,4 mm (140 mm)

Abril: 87,6 mm (85 mm)

Maio: 386,4 mm (80mm)

Junho: 165,3 mm (75 mm)

Julho: 45,3 mm (80 mm)

Agosto: 225 mm (90 mm)

Setembro: 88,5 mm (110 mm)

Outubro: 201,3 mm (110 mm)

Novembro: 324,3 (100 mm)

Dezembro: 170,7 mm até o dia 5 (120 mm)

 

Para o prefeito Joares Ponticelli, esses dados demonstram a dimensão do problema que prejudicou Tubarão e dezenas de outras cidades em todo o Estado.

 

“As medidas providenciadas pelo Poder Público, seja na cidade que for, conseguem ter eficiência ou, pelo menos, amenizar possíveis danos até um determinado ponto. Tubarão teve volumes de chuva exagerados em bem pouco tempo que nos trouxeram a uma nova realidade. Eventos climáticos fora do comum como esses temporais e alagamentos aconteciam a cada 10, 12 anos, mas agora se repetem duas ou três vezes por ano. Várias soluções que Tubarão e outras cidades da região planejavam com certeza precisam ser repensadas”, ressaltou o prefeito.