Sem receber materiais, empreiteira paralisa obras nos acessos
O movimento dos caminhoneiros em todo o país fez com que as obras de revitalização dos acessos de Tubarão fossem paralisadas. Sem poder receber materiais como asfalto e artefatos de cimento, nem abastecer veículos, a Setep, empreiteira responsável pelos trabalhos, vai manter em atividade com um número reduzido de operários que podem executar alguns serviços manuais.
A falta de asfalto atingiu praticamente todo o cronograma na pavimentação do Acesso Sul. Dois trechos da rua Sílvio Búrigo receberam a camada de reperfilagem, trabalho que seria executado nesta semana, mas precisou ser interrompido por causa do bloqueio nas estradas.
“Mantemos uma equipe de operários para trabalhos manuais, como os acabamentos nas bocas de lobo”, comenta o engenheiro civil responsável pelas obras, Israel Redivo.
Na rua Padre Dionísio da Cunha Laudth, que liga a BR-101 à beira-rio passando pelos fundos da Unisul e do Colégio Dehon, os trabalhos de colocação dos meios-fios foram paralisados, já que os artefatos de cimento não pode ser entregue. A mesma situação ocorreu na Avenida Severiano Albino Correa, parcialmente asfaltada. O túnel metálico do sistema de macrodrenagem sob parte da Dionísio da Cunha Laudt, uma das principais obras do pacote de revitalização dos acessos, foi concluído antes do início dos bloqueios nas rodovias.
A rua Teólfilo Anastácio Teixeira, uma das oito transversais do binário avenida Padre Geraldo Spettmann – avenida Patrício Lima, chegou a receber as primeiras cargas de sub-base para a pavimentação, mas os trabalhos pararam por aí.
Na avenida Patrício Lima, a Tubarão Saneamento também interrompeu as operações com máquinas, mantendo apenas alguns operários para trabalhos manuais.