Prevenção ao câncer de colo de útero tem baixa adesão

Preocupados com a baixa adesão à vacina contra o HPV em Santa Catarina, a secretaria de estado da Saúde realizou uma coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (22), para expor os números e destacar a importância da imunização contra o HPV.

Para a secretaria estadual, a vacina é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo de útero causado pelo HPV, doença que mata 8 mil mulheres por ano no Brasil. Devem ser imunizadas contra o HPV todas as meninas entre 9 e 13 anos.

Como a aplicação das doses contra o HPV são realizadas nas escolas, é necessário um agendamento prévio com as instituições escolares, portanto, os profissionais de saúde seguem o calendário de vacinação nas escolas. 

Até o momento, 250 em Tubarão meninas já foram imunizadas. De acordo com a programação das unidades de saúde, a previsão é que até a próxima terça-feira, mais 400 meninas estejam imunizadas.

Todas as unidades escolares serão visitadas para a aplicação da dose nas meninas de 9 a 11 anos, porém, a criança só será imunizada se estiver autorizada. Caso o responsável não queira que a dose seja aplicada na unidade escolar, os postos de saúde com sala de vacina também realizam o atendimento.

Unidades com salas de vacina ativas: São Martinho I, CAIC, Fábio Silva, KM 60, Humaitá, Congonhas, SAIS, São Cristóvão, Morro da Caixa, Revoredo, São Luiz, Morrotes, Vila Esperança, Mato Alto, Sertão dos Corrêas, Campestre, Santo Antônio, Oficinas I e Sala central – Núcleo Epidemiológico.

Como funciona o esquema vacinal:
Meninas de 9 a 11 anos: depois de administrada a primeira dose, a adolescente deverá retornar após seis meses na unidade de saúde, para a aplicação da segunda. Um outro reforço é necessário cinco anos depois da primeira aplicação.

Meninas de 14 a 26 anos: o esquema vacinal para as soropositivas é diferente. Depois da primeira dose é necessário um reforço em dois meses, e a terceira dose seis meses depois da primeira. Para receber a vacina, a população feminina soropositiva, com idade entre 14 e 26 anos, precisa apresentar uma declaração de um médico ou enfermeiro de serviços que atendam pacientes HIV/AIDS. Em Tubarão o serviço especializado é oferecido no CAES.

 

Fonte: Daniela Goulart/Decom/PMT